O mais recente relatório do Gabinete Nacional de Estatística do Reino Unido faz disparar valores interessantes, nomeadamente no que diz respeito à bissexualidade. A sexualidade feminina foi sempre demonizada e negada. Pesoas que, influenciadas por valores rígidos, alteram atitudes e orientações por considerarem que o impacto e o investimento exigido era muito maior se se assumissem como gays. E ser gay ou bissexual tem uma carga de preconceito e estigma muito menor do que tinha no tempo dos seus pais e avós. Pelo menos no Reino Unido e nos Estados Unidos parece que sim. A tendência é cultural e social.
RIO - Elas foram casadas e tiveram namorados. Nunca sentiram desejo por outras mulheres, mas agora, mais velhas, descobrem uma nova forma de amar. E talvez até melhor. É como se essa intimidade mais profunda, que tem a ver com uma entrega emotivo, fosse quase impossível nos relacionamentos com os homens. Foi nessa época que começou a perceber os primeiros casos de mulheres que diziam encontrar justamente isso com amigas, que acabam virando parceiras. O sexo veio como consequência. Tive muitos namorados, dois casamentos, mas eu nunca vi nada igual, nunca vivi um amor como eu vivo com ela.
Hoje, 23 de setembro é Dia da Visibilidade Bissexual. A cada novo relacionamento ou término é nos exigido validar a nossa sexualidade. Descobrir-se bissexual pode ser um processo doloroso por fatura de vivermos em uma sociedade monossexista. Para algumas pessoas parece que a regra é cristalina: se você é bissexual tem que provar.
Isso levou à pergunta: ter um preferível amigo gay é bom ou ruim para o seu relacionamento? Isso pode incluir fazer compras, tomar um café com as amigas, ou até próprio aquela noite com as meninas de vez em quando. É aí que entra o melhor amigo gay. Esse amigo em especial vai acabar com os problemas do seu parceiro.