Levantamentos mostram que as mulheres continuam subindo ao altar, e muito. Fazem isso sem os medos do passado e, em geral, se casam de novo — e de novo se preciso for. Entre os casamentos que acontecem hoje no Brasil, a maioria ainda é o de estreia, o primeiro de ambos os noivos. Por isso, quanto mais cedo se arrumasse um marido, mais tranquilos ficavam os pais. Nesse ponto, nem tudo mudou tanto assim, conforme comprova a história da analista de mídias sociais Fernanda Poli, 31 anos. No entanto, hoje ela comemora a iniciativa.
Encontrei um blog sobre o tema e me identifiquei com o que estava escrito. Foi muito tranquilo me admitir como assexual. Mas nada disso me trouxe respostas definitivas, declara. Isso me fez sentir uma pessoa doente, diz. A Asexual Visibility and Education Network Aven é considerada o maior método de informações sobre o assunto. Doméstica em pelo ativista sexual norte-americano David Jay, a Aven também se tornou uma entidade que luta pelos direitos dos assexuais nos Estados Unidos.
Da sua primeira experiência sexual, digamos assim. E é tudo normal. Aquilo que ninguém nos diz é que pode acontecer ter de se passar por essa primeira vez, outra vez. Nem um corpo de 18 anos. Nem a rebeldia dos 18 anos. Sara tem 49 anos e, neste momento, fala comigo com um invulgar sorriso no rosto, daqueles em que mesmo os olhos sorriem. E explica-me vida. Sara esteve a viver com a mesma pessoa ao longo de 15 largos anos. Conheceram-se na faculdade e foi a partir desta que juntaram os trapos e que fizeram vida aquilo que se faz com 23 e 24 anos: compraram uma domicílio a meias, compraram um carro a meias e fizeram tudo a meias — menos filhos.